quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Pôr-do-sol @ Alberto de Lacerda

 


"Ó Tejo ó das asas largas
[...]
Tu ó majestoso ó Rei ó simplicidade das coisas belíssimas
Nas tardes em que o sol te queima passo junto de ti
E chamo-te numa voz sem palavras marejada de lágrimas
Meu irmão mais velho"

Alberto Lacerda, "Hino ao Tejo"

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Ruy Belo @ Pôr-do-sol


"Aqui estou tristezas alegrias
Nesta colina do instante canto
esta vida indecisa de maresias
ó vida ameaçada enquanto
 
a minha grande esperança é o café
Agora que o tomei
com pressa e frenesim até
o que vai ser a vida ainda não sei"
 
Ruy Belo, "Exercício"

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Pôr-do-sol @ Manuel Alegre



 
"Trazias de Lisboa o que em Lisboa
é um apelo do mar: um mais além.
Trazias Índias e naufrágios. Fado e Madragoa.
E o cheiro a sul que só Lisboa tem."
 
 
Manuel Alegre, "Trazias de Lisboa"

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Ruy Belo @ Pôr-do-sol


"Que importa que morramos se a tarde é de sol
e o céu se abre às lágrimas
que sobre a cidade choras?"
 
 
Ruy Belo, "Jerusalém, Jerusalém... ou o Alto da Serafina"
 
 
 
 

sábado, 19 de outubro de 2013

Pôr-do-sol @ Ary dos Santos



 
"Cantar como quem despe a ganga da tristeza
e põe a nu a espádua da saudade
chama que nasce e cresce e morre acesa
em plena liberdade."
 
Ary dos Santos, "Retrato do povo de Lisboa"


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

David Mourão-Ferreira @ Pôr-do-sol


 
"Bela! a cidade, serena...
Longe o tempo, desolado...!
Perto, só tu a meu lado,
lírica barca pequena
que a Vida enfim há deixado
junto de mim, na serena
cidade bela do fado!"
 
"Romance da Beira-Tejo", David Mourão-Ferreira

  


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Pôr-do-sol @ Irene Lisboa



 
"Para lá da janela,
muito para lá, cavalgando uns telhados,
próximos e velhos,
avulta,
ergue-se a cidade.
Um belo monte de casas
repartidas
e sobrepostas...
mas igualadas
e confundidas
 
na cor
e nos contornos
por uma finíssima neblina,
cinzenta ou azul.
Ó romântico cômoro!
Ó cidade antiga
e de pintura!
Risonha, velada e longínqua..."
 
Irene Lisboa