"Do outro lado do rio,
cada voz é um poema,
Faz o barqueiro um desvio,
vai-e-vem, rema-que-rema,
ao outro lado do rio.
Todo o sol, a névoa, a noite,
me condensa esta saudade.
Nada impede que me afoite,
em resguardos sem verdade,
ao outro lado, pela noite."
Fernanda Botelho
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